Cujubim – RO: Manhã desta quinta-feira, 10 de julho de 2025, Cujubim foi palco de um intenso bate-boca nas redes sociais.
Cujubim – RO: E que foi desencadeado por uma sessão extraordinária. E que segundo a vereador Haroldo Rodrigues, presidente da camara de vereadores de Cujubim , foi boicotada por colegas que compõem a base do prefeito.
A sessão foi convocada para discutir a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), mas o clima tenso entre os vereadores tornou evidente as divisões políticas na cidade. O presidente da Câmara, Haroldo Figueredo, emitiu uma nota esclarecendo os motivos que levaram ao boicote. Ele afirmou que a sessão extraordinária foi marcada em resposta a um pedido verbal da vereadora Renata. No entanto, Presidente Haroldo alegou que alguns vereadores, que se autodenominam “Equipe do Prefeito”, se ausentaram da sessão como forma de represália por sua decisão de não pautar certos projetos do Executivo, os quais ele considerou de caráter pessoal e focados no aumento salarial de um único funcionário.
“Projetos como o aumento de salário de professores e técnicos educacionais não são prioritários para eles. No entanto, estão brigando para aprovar projetos solicitados pelo prefeito”, disparou Haroldo em sua nota.
A vereadora Paula Rodrigues não hesitou em rebater as declarações do presidente. Em um desabafo nas redes sociais, ela defendeu a importância dos projetos que estavam pendentes na pauta e criticou a estratégia utilizada por Haroldo para evitar a votação. Segundo ela, o projeto de aumento salarial dos psicólogos e assistentes sociais chegou à Câmara apenas no dia anterior à sessão, impossibilitando sua inclusão na pauta.
“A Projeto não tem segredo. O projeto do Executivo para aumentar os salários dos psicólogos e assistentes sociais foi protocolado apenas ontem. Quando soubemos disso, imediatamente sugerimos que não havia necessidade de realizar uma extraordinária apenas para votar a LDO”, explicou Paula. Ela propôs que todos os projetos fossem discutidos na próxima segunda-feira, quando teriam tempo suficiente para discutir e votar as propostas pendentes. A troca de farpas entre os vereadores intensificou-se nas redes sociais após a divulgação da nota do presidente.
Paula enfatizou que sua intenção não era apenas aprovar um único projeto, mas sim garantir que todos os projetos relevantes fossem considerados antes do recesso parlamentar.
“Estamos preocupados com a população e não vamos permitir que interesses pessoais prevaleçam sobre o bem-estar da comunidade”, enfatizou. Além das críticas à gestão do presidente da Câmara, Paula também denunciou práticas consideradas antiéticas dentro do Legislativo. Ela relatou ter recebido ameaças e propostas indecorosas para retirar o processo que poderia levar à derrubada da mesa diretora. “Ninguém fala sobre isso! Eu fui ameaçada por dois vereadores: ou eu retiro o processo ou vou me arrepender”, revelou.
O clima de tensão entre os vereadores reflete uma divisão política mais profunda em Cujubim.
Enquanto alguns se posicionam como defensores das causas coletivas e dos interesses da população, outros parecem priorizar questões pessoais e acordos políticos em detrimento das necessidades da comunidade. A situação é emblemática das dificuldades enfrentadas por muitos legislativos municipais no Brasil, onde disputas internas podem obstruir o progresso em questões fundamentais para a sociedade.
O embate entre Haroldo Figueredo e Paula Rodrigues não é apenas sobre a votação de projetos específicos; é um reflexo das lutas pelo poder e pela influência política dentro da Câmara. À medida que as redes sociais se tornam cada vez mais um campo de batalha político, o episódio em Cujubim serve como um alerta sobre os desafios enfrentados pelos representantes públicos ao tentar equilibrar suas obrigações com suas ambições pessoais.
O descontentamento popular pode crescer se os cidadãos perceberem que seus representantes estão mais preocupados com disputas internas do que com o bem-estar da comunidade. Com as eleições se aproximando e as tensões políticas aumentando, fica a pergunta: conseguirá a Câmara Municipal de Cujubim superar suas divisões internas e focar nas necessidades da população? O futuro político dessa pequena cidade ainda está por ser definido enquanto os vereadores continuam trocando farpas nas redes sociais e não buscando soluções para problemas urgentes enfrentados pela comunidade local.
Redação: Jornalista Lapyerre – DiarioPopularRO
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