PORTO VELHO (RO) – Um episódio revoltante voltou a expor a crescente radicalização ideológica dentro da Universidade Federal de Rondônia (UNIR). Cartazes ofensivos foram espalhados nas dependências da instituição atacando a Polícia Militar do Estado de Rondônia (PMRO) e exaltando indivíduos com ligação direta a organizações criminosas. O material é uma clara tentativa de deslegitimar a atuação da força policial e fomentar o ódio contra o Estado.
Com frases como “Fora PM Guaxeba da área revolucionária” e “Braguin assassino de camponês”, os cartazes atacam diretamente o atual Comandante-Geral da PMRO, comandante Braguin, tentando criminalizar sua atuação como chefe da corporação e retratando a Polícia Militar como inimiga do povo.
Mais grave ainda é a exaltação de um indivíduo identificado como “Companheiro Raimundo”, apresentado como “presente na luta”. O que os panfletos não dizem — mas que é de conhecimento público — é que esse sujeito é ligado a movimentos criminosos que atuam no campo com métodos violentos e ilegais. A tentativa de tratá-lo como mártir da luta popular é um insulto à memória das vítimas dessas organizações e um ataque frontal à ordem pública.
“É inaceitável que a UNIR, como instituição pública federal, custeada pelo dinheiro do povo brasileiro, permita que suas paredes sirvam de suporte para manifestações de apologia ao crime e difamação de instituições sérias. Como jornalista, comunicador e acadêmico do último período de Direito da própria universidade, me envergonha profundamente ver esse tipo de material sendo tolerado, quando deveria ser veementemente rechaçado pelas autoridades universitárias”, afirmou Israel Cavalcante.
Lucenildo Silva, também acadêmico de Direito, foi direto: “A universidade tem um papel essencial na formação crítica do cidadão, mas isso não pode ser confundido com permissividade ao crime disfarçado de ativismo. Atacar a Polícia Militar e promover indivíduos com histórico criminoso é colocar a própria democracia em risco”.
Para Everton Machado, que além de acadêmico de Direito é Policial Militar do Estado de Rondônia, a situação é ainda mais grave: “É revoltante ver uma instituição de ensino superior sendo usada para promover ideologias que atacam aqueles que defendem a sociedade. Como policial e estudante, sinto na pele o peso dessas falsas narrativas. A PMRO merece respeito, não ataques covardes”.
A Polícia Militar de Rondônia é uma instituição fundamental para a manutenção da segurança pública. É composta por homens e mulheres que arriscam a vida diariamente para proteger o cidadão de bem. Transformar essa corporação em alvo de panfletagem criminosa é um ato que não pode passar impune.
A reitoria da UNIR precisa se posicionar com firmeza. Não se trata de um debate acadêmico, mas de crime: difamação, calúnia, incitação ao ódio e apologia ao crime são todos previstos no Código Penal Brasileiro. A omissão institucional diante disso é tão grave quanto a autoria do ato.
A sociedade rondoniense espera, com razão, que as autoridades tomem providências urgentes. A liberdade de expressão não pode ser escudo para a promoção de criminosos nem para ataques infundados contra quem protege o povo. O que está em jogo é a integridade das instituições e o futuro da própria democracia.
Deixe um comentário